O
Ministério da Saúde afirmou que a vacina não será utilizada em larga escala em
um primeiro momento, já que o laboratório responsável pela fabricação informou
ter capacidade restrita de fornecimento de doses. A vacinação contra a dengue
na rede pública, portanto, será focada em públicos específicos e em regiões
consideradas prioritárias.
Segundo
o laboratório Takeda, a previsão é que sejam entregues 5.082 milhões de doses
entre fevereiro e novembro de 2024, sendo que o esquema vacinal da Qdenga é
composto por duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas.
A avaliação de especialistas da CTAI é que o ministério
deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a
vacinação contra a dengue na faixa etária entre 6 e 16 anos, conforme
preconizou o Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE, na sigla em
inglês). O imunizante deve ser administrado em esquema de duas doses, com intervalo
de três meses entre elas, independentemente de o paciente ter tido ou não
dengue previamente.
Quem já teve dengue, portanto, deve tomar a dose. A recomendação,
nesses casos, é especialmente indicada por conta da melhor resposta imune à
vacina e também por ser uma população classificada como de maior risco para
dengue grave.