O consumo frequente de açúcar pode ser um agente potencial para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. A principal causa desse
perigo é a resistência à insulina, consequência da ingestão elevada de açúcar. A
resistência à insulina, para aqueles que não estão familiarizados, é uma
condição em que o corpo produz insulina, mas é incapaz de utilizá-la de forma
eficiente.
A insulina
é fundamental para regular os níveis de açúcar no sangue. Se o corpo não
consegue responder corretamente a esta molécula, o açúcar permanece na
circulação sanguínea, resultando em níveis elevados de açúcar no sangue. De acordo com o estudo, uma dieta rica em
açúcar levou à redução dos níveis de PI3k nas células gliais, indicando
resistência à insulina.
Os
pesquisadores esperam que as descobertas deste estudo possam ser úteis no
desenvolvimento de terapias para redução do risco de desenvolvimento de doenças
neurodegenerativas. Os resultados estão publicados na revista científica PLOS Biology.